quarta-feira, 26 de maio de 2010

terça-feira, 25 de maio de 2010

Paul Dedrick Gray MORREU!!!


Quem diabos e esse filha da puta? Bom era o baixista do Slipknot, o cara foi encontrado morto na segunda-feira (24) num quarto de hotel em Des Moines, no estado do Iowa (EUA).
O baixista de 38 anos nasceu em Los Angeles, na Califórnia, e estava na banda desde 1995.

A banda Decompositatiom lamentou a morte do músico. "Hoje vivemos com medo pois o Dio morreu a menos de 10 dias agora o Paul Dedrick tambem. Estamos muito tristes."

Ronnie James Dio - Imortal mortal.


Ronnie James Dio morreu aos 67 anos, de câncer no estômago.

Em nota a banda Decompositation disse:
"Dio morreu para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna"

Falaram ainda que " Dio sempre terá um espaço em seus coraçãozinhos, espero que ninguém esqueça que ele fez por nos."

"Um beijo a todos os fans do Dio, amo vocês."

Olhe nos meus ohos.

E tenho dito!

WTF mais legal q eu ja vi *-*

Obama win....

Sapatos Atômicos

Japão, superior...

Pokemon

Japão, superior...

WTH!!!

Atoron um cosplay fiel

I can't touch kira

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Paul Dedrick Gray MORREU!!!


Quem diabos e esse filha da puta? Bom era o baixista do Slipknot, o cara foi encontrado morto na segunda-feira (24) num quarto de hotel em Des Moines, no estado do Iowa (EUA).
O baixista de 38 anos nasceu em Los Angeles, na Califórnia, e estava na banda desde 1995.

A banda Decompositatiom lamentou a morte do músico. "Hoje vivemos com medo pois o Dio morreu a menos de 10 dias agora o Paul Dedrick tambem. Estamos muito tristes."

Organelas celulares

Introdução

Eventualmente as células necessitam se duplicar para dar origem a novas células. Esta divisão celular ocorre de duas formas: através da mitose e da meiose. Neste caso abordaremos a mitose onde foi verificado de forma teórica e pratica que se trata de um processo pelo qual as células eucarióticas dividem seus cromossomas entre duas células filhas.

ORGANELAS DAS CÉLULAS ANIMAIS

Núcleo:
O núcleo é o responsável pelo controle de todas as funções celulares. A maior parte das células de nosso corpo possui um único núcleo. Contudo, há células que não possuem nenhum ( glóbulos vermelhos maduros) e outras que possuem vários, como, por exemplo, às células musculares esqueléticas.
Como nem todas as células possuem um núcleo definido, a biologia as dividiu em dois grupos: as eucariontes (células com núcleo definido) e as procariontes (células sem núcleo definido).
Dentro destes dois grupos, é importante sabermos que mesmo as células procariontes possuem DNA. Neste caso, ao invés de concentrar-se no núcleo, como ocorre com as células eucariontes, o DNA geralmente se encontra no nucleóide.
O nucleóide não é um verdadeiro núcleo, uma vez que não se encontra separado do resto da célula por membrana própria. Este consiste em uma única grande molécula de DNA com proteínas associadas.
No caso das células eucariontes, o núcleo encontra-se separado pelo envoltório nuclear, que, além de ter a função de separar o núcleo do citoplasma, comunica-se com o citoplasma através dos poros nucleares. Estes poros, são os responsáveis pelo controle da troca de substâncias entre o núcleo e o citoplasma.
Dento do núcleo, encontram-se corpos em formatos esféricos denominados nucléolos, compostos protéicos, DNA e RNA e os genes nucleares, também conhecidos como código genético. Estes genes são os responsáveis não só pelas características hereditárias, como também, pelo controle da maioria das atividades realizadas pelas células.
Função:
A principal função do núcleo celular é a do controle da expressão genética e a da mediação da replicação do ADN durante o ciclo celular. O núcleo providencia o local para a transcrição, que está separado do local da tradução, no citoplasma. Isto permite um nível de regularização genética que não está disponível nos procariotas.

Membrana celular:
A membrana celular é a estrutura que delimita todas as células vivas, tanto as procarióticas como as eucarióticas. Ela estabelece a fronteira entre o meio intracelular, o citoplasma, e o meio extracelular, que pode ser a matriz dos diversos tecidos.
Esta estrutura trilaminar encontra-se em todas as membranas encontradas nas células, sendo por isso chamada de unidade de membrana ou membrana unitária.
A membrana celular não é estanque, mas uma “porta” seletiva que a célula usa para captar os elementos do meio exterior que lhe são necessários para o seu metabolismo e para libertar as substâncias que a célula produz e que devem ser enviadas para o
Função:
A membrana plasmática cumpre uma vasta gama de funções. A primeira, do ponto de vista da própria célula é que ela dá individualidade a cada célula, definindo meios intra e extracelular. Ela forma ambientes únicos e especializados, cuja composição e concentração molecular são conseqüência de sua permeabilidade seletiva e dos diversos meios de comunicação com o meio extracelular. Além de delimitar o ambiente celular, compartimentalizando moléculas, a membrana plasmática representa o primeiro elo de contato entre os meios intra e extracelular, traduzindo informações para o interior da célula e permitindo que ela responda a estímulos externos que podem, inclusive, influenciar no cumprimento de suas funções biológicas. Também nas interações célula-célula e célula-matriz extracelular a membrana plasmática participa de forma decisiva. É, por exemplo, através de componentes da membrana que células semelhantes podem se reconhecer para, agrupando-se, formar tecidos.
A manutenção da individualidade celular, assim como o bom desempenho das outras funções da membrana, requer uma combinação particular de características estruturais da membrana plasmática: ao mesmo tempo em que a membrana precisa formar um limite “estável”, ela precisa também ser dinâmica e flexível. A combinação destas características é possível devido a sua composição química.

Ribossomos:
Os ribossomos são grânulos livres imersos no hialoplasma das células procarióticas e eucarióticas e também aderidos ao retículo endoplasmático, recebendo a denominação de retículo granular. Quando participam da síntese celular, essas estruturas permanecem agrupadas ao filamento de RNA mensageiro, formando os polissomos.
São formados a partir de duas subunidades: uma maior e outra menor, originadas da combinação de ácido nucléico ribossomal (RNAr) à uma enorme quantidade de proteínas, cerca de 50 tipos protéicos diferentes.
Fundamentais estruturas do controle metabólico, o ribossomo somente funciona quando as subunidades se fusionam.
Existem, na sua subunidade maior, dois sítios: um A e outro P (A – aminoacil e um P - peptídeo) receptivos ao RNA transportador (RNAt), substância carreadora dos aminoácidos (unidade básica das proteínas).
A atuação ribossomal no mecanismo de tradução celular se divide em três estágios: o inicial, codificado pelo códon AUG (seqüência de bases pirimídicas), o estágio de alongamento (acréscimo de aminoiácidos por ligações peptídicas) e estágio terminal codificado por um códon de parada (códon - Stop).
Função:
A principal função dos ribossomos é servir de sítio para a tradução, ou seja, síntese de proteínas (reunião de aminoácidos em proteínas); uma vez que duas subunidades (uma grande e uma pequena) são unidas pelo mRNA vindo do núcleo, o ribossomo traduz a seqüência do mRNA em uma seqüência específica de aminoácidos ou uma cadeia polipeptídica.
Apesar de bem pequenos, são de extrema importância para as células, pois realizam a síntese de proteínas, moléculas básicas utilizadas na composição celular.

Reticulo endoplasmático:
O RE é composto por uma rede tridimensional de túbulos e cisternas interconectados, que vai desde a membrana nuclear (a cisterna do RE é contínua com a cisterna perinuclear) até a membrana plasmática. É dividido em dois setores: RER -- com poliribossomas aderidos à face citosólica -- e REL -- que além de não possui polirribossomas aderidos, apresenta diferente composição protéica e enzimática de sua membrana e conteúdo.

Retículo endoplasmático rugoso:
Um tipo de reticulo endoplasmático (RE) no qual poliribossomos estão presentes nas superfícies citoplasmáticas das membranas do RE. Esta forma de RE manifesta-se em células especializadas em secreção de proteínas. Também faz o transporte de proteínas produzidas nos polirribossomos agregados, para várias partes da célula: complexo de Golgi, o núcleo, mitocôndrias, etc.
Função:
O RER apresenta as seguintes funções: aumenta a superfície interna da célula, o que amplia o campo de atividade das enzimas, facilitando a ocorrência de reações químicas necessárias ao metabolismo celular, síntese de proteínas (sua principal função) e armazenamento. Graças aos ribossomos aderidos as suas membranas, o reticulo endoplasmático rugoso atua na produção de certas proteínas celulares, como o colágeno que é uma proteína produzida pelo RER do fibroblasto.
Retículo Endoplasmático Liso:
O retículo endoplasmático liso é desprovido de ribossomos. É ele quem faz o metabolismo do etanol, nas células do fígado, de medicamentos, e outras substâncias estranhas ao organismo. Ele também é responsável pela produção de alguns lipídeos, como o colesterol. Nas células musculares, ele guarda o ATP, molécula que armazena energia, que será utilizada nos movimentos.
Função:
Participam principalmente da síntese de esteróides, fosfolipídios e outros lipídios. Atua também na degradação do etanol ingerido em bebidas alcoólicas, assim como a degradação de medicamentos ingeridos pelo organismo como antibióticos e barbitúricos(substâncias anestésicas), desta forma o REL tem, como uma de suas funções, a desintoxicação do organismo.

Complexo de Golgi:
O Complexo de Golgi é a parte diferenciada do sistema de membranas no interior celular, que se encontra tanto nas células animais quanto nas células vegetais. Esta organela celular se localiza entre o retículo endoplasmático (RE) e a membrana plasmática.
O complexo de Golgi situa-se próximo do núcleo celular e é formado por unidades, os dictiossomos, que estão ligados entre si. Cada dictiossomo é composto por um conjunto de sacos ou cisternas discóides e aplanadas, cercadas de vesículas secretoras de diversos tamanhos. Cada dictiossomo agrupa, em média, seis cisternas, entretanto, em alguns casos, esta quantidade pode atingir cinco vezes mais. O número de dictiossomos pode variar desde poucas unidades até algumas centenas, isto ocorrerá de acordo com a função realizada pelas células eucariotas.
Função:
A função mais importante do Complexo de Golgi é a secreção das proteínas produzidas no retículo endoplasmático rugoso. Durante este processo, as membranas das vesículas se juntam com a membrana plasmática de tal maneira, que esta se regenera.


Lisossomos:
Os lisossomos são organelas citoplasmáticas membranosas presentes em praticamente todas as células eucariontes. Em seu interior existem enzimas que realizam normalmente a digestão intracelular, porém extracelular em casos excepcionais.
A estrutura de um lisossomo tem sua origem a partir do processo de síntese e transformações que envolvem a complexidade celular. Partindo inicialmente do controle genético, são sintetizadas moléculas de RNA precursoras das enzimas digestivas. Essas moléculas juntamente ao retículo endoplasmático rugoso realizam o processo de transcrição de uma proteína.
Finalizada a síntese, essas proteínas são transportadas em vesículas (pequenas bolsas) que se dissociam do retículo com destino ao complexo de Golgi. Nesse local as proteínas irão passar por transformações (maturação), havendo acréscimo de grupamentos químicos (fosforização) nas extremidades dos filamentos protéicos, caracterizando o seu potencial enzimático.
Após esse estágio as enzimas formadas são empacotadas em vesículas que se desprendem do aparelho golgiense, constituindo o lisossomo. A este estado de pré-formação dá-se o nome de lisossomo primário e quando em ação funcional propriamente dita, formado: o vacúolo digestivo, o vacúolo autofágico e corpo residual, recebem a denominação de secundário.
Durante o processo digestivo, os lisossomos podem tanto associar-se a fogossomos quanto a pinossomos, formando o vacúolo digestivo.
À medida que a digestão se processa, as moléculas necessárias ao metabolismo da célula atravessam a membrana do vacúolo dispersando-se pelo hialoplasma. O material não digerido constitui o corpo residual, eliminado por exocitose (clasmocitose ou defecação celular).
Essas organelas também podem atuar na degeneração de outros orgânulos da própria célula, mantendo a renovação das estruturas permanentemente reconstruídas, mecanismo chamado de autofagia (auto = próprio, fagia = comer).
Dependendo da informação e controle gênico, as enzimas lisossômicas, em resposta ao envelhecimento das células ou a qualquer alteração morfofisiológica (hormonal, lesões ou tumores), podem desencadear o mecanismo de morte celular programada (apoptose), ou seja, a célula se alto destrói, evitando maiores danos ao organismo.
Função:
Lisossomos têm como função a degradação de materiais advindos do meio extracelular, assim como a reciclagem de outras organelas e componentes celulares envelhecidos. Seu objetivo é cumprido através da digestão intracelular controlada de, catalisada por cerca de 50 enzimas hidrolíticas, entre as quais se encontram proteases, nucleases, glicosidases, lipases, fosfolipases, fosfatases, e sulfatases. Todas essas enzimas possuem atividade ótima em pH ácido o qual é mantido com eficiência no interior do lisossomo. Em função disto, o conteúdo do citosol é duplamente protegido contra ataques do próprio sistema digestivo da célula, uma vez que a membrana do lisossomo mantém as enzimas digestivas isoladas do citosol, mas mesmo em caso de vazamento, essas enzimas terão sua ação inibida pelo ph citoplasmático causando dano reduzido à célula.

Mitocôndria:
As mitocôndrias estão presentes no citoplasma das células eucarióticas, sendo caracterizadas por uma série de propriedades morfológicas, bioquímicas e funcionais. Geralmente, são estruturas cilíndricas com aproximadamente 0,5micrômetros de diâmetro e vários micrômetros de comprimento. Uma célula hepática normal pode conter de 1.000 a 1.600 mitocôndrias, enquanto alguns ovócitos podem conter até 300.000. Microfilmagens em intervalos de células vivas mostram que as mitocôndrias são organelas notavelmente móveis e plásticas, mudando constantemente suas formas e mesmo fundindo-se umas com as outras e se separando novamente. Possuem organização estrutural e composição lipoprotéica características, e contêm um grande número de enzimas e coenzimas que participam das reações de transformação da energia celular.
Função:
Sua função é a liberação de energia.
A mitocôndria é responsável por muitos processos catabolicos fundamentais para a obtenção de energia para a célula, como a β-oxidaçao de ácidos graxos, o Ciclo de Krebs, e a Cadeia respiratória.



Centríolos:
Os centríolos são organelas citoplasmáticas comum nas células eucariontes, ficam localizados nas proximidades do núcleo (região denominada de centrossomo) onde estão dispostos aos pares e perpendicularmente um ao outro.
Essas estruturas possuem organização bem simples, porém indispensáveis ao funcionamento de uma célula, sendo formadas por um conjunto de microtúbulos (constituídos basicamente por proteínas globulares alfa e beta) em arranjo padrão: nove grupos, cada um contendo três microtúbulos interligados por proteínas denominadas dineínas.
Funções:
• Constituição do fuso aromático durante o mecanismo de divisão por mitose e meiose, deslocando-se cada um para extremos opostos da célula, emitindo projeções em formação de feixes filamentosos que se unem à região do centrômero dos cromossomos, que proporcionalmente realizam a separação dos cromossomos homólogos ou das cromátides irmãs.
• Formação dos cílios e flagelos, responsáveis por inúmeras atividades, dependendo do tipo de organismo (unicelular ou multicelular), seja:
- Uma alga ou protozoário, nos quais os centríolos desenvolvem pequeninos cílios ou flagelos, propiciando além da locomoção a absorção de partículas.
- Ou também presentes em algumas células especializadas do corpo humano: no revestimento interno da traquéia (tecido epitelial pseudo estratificado cilíndrico ciliado) removendo impurezas do sistema respiratório; integração de cílios na superfície das células da tuba uterina (transportando o óvulo até o útero); e compondo o flagelo dos gametas masculinos (os espermatozóides).
Como os cílios e os flagelos estão geralmente associados ao mecanismo de locomoção, necessitam de eficácia para gerar propulsão e deslocamento. Em conseqüência, a estruturação dos microtúbulos situados na base dos centríolos (chamada de corpúsculo basal) possui uma diferenciação. O arranjo, tanto dos cílios quanto dos flagelos, requer de um par de microtúbulos centrais, aumentando a resistência do anexo locomotor.


ORGANELAS VEGETAIS

A célula vegetal é muito parecida com a célula animal, ela só se difere pelo fato de possuir algumas organelas a mais como, por exemplo, a parede celular e os cloroplastos.

Cloroplasto:
Os plastos ou plastídeos é um grupo de organelas específicas de células vegetais, que possuem características semelhantes com as mitocôndrias como: membrana dupla, DNA próprio e origem endosimbionte.
Os plastos desenvolvem-se a partir de proplastídeos, que são organelas pequenas presentes nas células imaturas dos meristemas vegetais e desenvolvem-se de acordo com as necessidades da célula, surgindo diferentes tipos de plastos como: os cromoplastos (que contêm pigmentos), os leucoplastos (sem pigmento), etioplastos (que se desenvolvem na ausência de luz), amiloplastos (que acumulam amido como substância de reserva), proteoplastos (que armazenam proteína) e os oleoplastos (acumulam lipídeos).
Os cloroplastos são um tipo de cromoplastos que contém pigmento chamado clorofila, que são capazes de absorver a energia eletromagnética da luz solar e a convertem em energia química por um processo chamado fotossíntese.
As células vegetais e as algas verdes possuem um grande número de cloroplastos, de forma esférica ou ovóide, variando de tamanho de acordo com o tipo celular, e são bem maiores que as mitocôndrias.
Função:
No cloroplasto as clorofilas e outros pigmentos estão inseridos nas membranas dos tilacóides e organizados em fotossistemas. Cada Fotossistema possui uma complexa antena e um centro de reação.
Na complexa antena encontram-se os pigmentos que agregam a energia luminosa e canalizam para o centro de reação.
O centro de reação é um complexo de proteínas e clorofilas que possibilitam a conversão de energia luminosa em energia química. Somente um par essencial de clorofila A pode verdadeiramente utilizar a energia na reação fotoquímica.
Somente após a segunda série de reações da fotossíntese (o Ciclo de Calvin) é que o açúcar, função final do cloroplasto, finalmente é produzido.



Vacúolos:
Os vacúolos das células vegetais são interpretados com regiões expandidas do retículo endoplasmático. Em células vegetais jovens observam-se algumas dessas regiões, formando pequenos vacúolos isolados um do outro. Mas, à medida que a célula atinge a fase adulta, esses pequenos vacúolos se fundem, formando-se um único, grande e central, com ramificações que lembram sua origem reticular. A expansão do vacúolo leva o restante do citoplasma a ficar comprimido e restrito à porção periférica da célula. Alem disso, a função do vacúolo é regular as trocas de água que ocorrem na osmose.
Em protozoários de água doce existem vacúolos pulsáteis (também chamados contráteis), que exercem o papel de reguladores osmóticos. O ingresso constante de água, do meio para o interior da célula, coloca em risco a integridade celular. A remoção contínua dessa água mantém constante a concentração dos líquidos celulares e evita riscos de rompimento da célula. É um trabalho que consome energia.
Os vacúolos podem ser classificados em três categorias:
Vacúolos relacionados com os processos de digestão intracelular: vacúolo alimentar (fagossomo ou pinossomo), vacúolo digestivo (lisossomo secundário), vacúolo autofágico (lisossomo secundário) e vacúolo residual
Vacúolos contráteis ou pulsáteis:ocorrem apenas em protistas de água doce, participando do controle osmótico desses organismos.
Normalmente, nas células vegetais, os vacúolos têm função de guardar substância de nutrição (suco alimentar) ou restos desta digestão (refugo).

Função:
Tem como função básica armazenar substâncias.






Parede Celular:
Segundo referem PAIS; BARROSO& AZEVEDO (1994), a parede celular é formada por um conjunto de polissácarideos (glícidos) e por um pequeno número de moléculas de grandes dimensões encontrada em composto orgânico do tipo das proteínas e ácidos nucleicos da natureza diferente.
A celulose é um composto principal da parede celular, é um polissacarideos de formula empírica (C6H10OO5), cujas moléculas são cadeias lineares de glicose.
A parede celular primário é composta por celulose, hemiceluloses, proteínas, lipídios e compostos pécticos deposita-se de ambos lados da lâmina. A parede celular secundário é composta por celulose, lenhina, feixes de microfibrilas (celulose longa).

Função:
Proteção e resistência à célula vegetal




Conclusão

Com base nas pesquisas realizadas, concluímos que assim como na célula animal, a célula vegetal realiza vários tipos de funções com o propósito de manter seu equilíbrio e vida, podemos ainda entender o funcionamento de ambas assim como suas



Bibliografia

Site:

http://www.camilalemos.com
http://www.ufmt.br
http://www.sobiologia.com.br

Livros:
Biologia Celular e Molecular - Luiz Carlos Uchoa Junqueira, Jose Carneiro

Trabalho - sistema linfatico

Introdução

O sistema linfático compreende estruturas que participam seja do sistema circulatório, como do sistema hemopoiético (por isso fala-se de sistema).

É composto por linfonodos, presentes em muitos órgãos, e de um sistema vascular, semelhante ao venoso, no qual passa a linfa.

A linfa, proveniente dos tecidos intersticiais de vários órgãos, é um líquido semelhante ao plasma sanguíneo e é capaz de coagular. Contem em número muito variável de linfócitos (de 300 a dezenas de milhares por mm3) e a sua produção diária é de alguns litros.

A quantidade de linfa produzida é relacionada àquela do líquido intersticial.
Este último preenche todos os interstícios do corpo humano que não são ocupados pelas células e outras formações estruturadas (com exceção das cavidades serosas e dos órgãos com cavidade), e é produzido continuamente.

O que é e funções do sistema linfático
O sistema linfático possui a função de drenar o excesso de líquido intersticial (líquido onde as células ficam mergulhadas e de onde elas retiram seus nutrientes e eliminam substâncias residuais de seu metabolismo) afim de devolvê-lo ao sangue e assim manter o equilíbrio dos fluidos no corpo.

Ele também transporta as vitaminas e os lipídeos, absorvidos durante o processo de digestão, até o sangue, para que este, leve os nutrientes para todo o corpo.

Uma outra função do tecido linfático é a realização de respostas imunes, ele impede que a linfa lance microorganismos na corrente sanguínea através da retenção e destruição destes dentro de seus linfonodos.

Para entendermos o que são os linfonodos, uma forma bem simples é pensarmos neles como filtros, uma vez que a linfa passa por vários deles antes de chegar à corrente sanguínea, e, como já vimos acima, neles ficam retidos os agentes causadores de doenças até sua eliminação.

É importante saber que os capilares sanguíneos e os capilares linfáticos possuem funções bem diferentes, pois no caso dos primeiros, há a entrada e saída de substâncias, já no segundo, ocorre apenas a entrada destas.

O capilar linfático não realiza trocas, ele somente coleta o líquido com o que tiver nele, as trocas são realizadas pelo sangue. É o sangue que faz o transporte de nutrientes e remoção de toxinas, ou seja, é pelo sangue que são realizadas as trocas necessárias ao equilíbrio do organismo.

Em suma, o sistema linfático atua na manutenção da saúde de nosso organismo através da remoção de agentes como: bactérias, fungos, vírus (estes penetram na corrente sanguínea), células mortas, glóbulos vermelhos que saíram da corrente sanguínea e metástases (células sanguíneas que se soltam do tumor).

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Ronnie James Dio - Imortal mortal.



Ronnie James Dio morreu aos 67 anos, de câncer no estômago.

Em nota a banda Decompositation disse:
"Dio morreu para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna"

Falaram ainda que " Dio sempre terá um espaço em seus coraçãozinhos, espero que ninguém esqueça que ele fez por nos."

"Um beijo a todos os fans do Dio, amo vocês."

sábado, 8 de maio de 2010

Pascoa

Britney Spears

Portugues para gringos = Epic Fail

uma brasileira ensinando portugues.(para americanos) ate ae tudo bem. mas olha o que ela ensina na primeira aula(e sobre frases usadas em viagens)nos 50segundos avance. e veja o que ela ensina coisa que todo americano tem que saber antes de vim ao brasil



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Portugues para gringos = epic fail

Rezar


TEXTO 01 - IMPACTO AMBIENTAL E DANO AMBIENTAL - Eloy Fenker

I – INTRODUÇÃO


Alterações no sistema de crenças e valores da sociedade estão gerando um novo paradigma que, na visão de Capra (2006:259), “transcende as atuais fronteiras disciplinares e conceituais”, e demandam uma estrutura sistêmica, que está sendo formulada por indivíduos, comunidades e organizações, de acordo com novos princípios.

O presente estudo, de caráter exploratório, tem o objetivo de tecer considerações sobre impacto e dano ambiental para subsidiar políticas de gestão sustentável e também alertar para a indispensável necessidaade de um debate e consideração multidisciplinar do tema.


II – IMPACTO AMBIENTAL E DANO AMBIENTAL


Conforme o inciso II do artigo 6º. da Resolução,o impacto ambiental pode ser POSITIVO (trazer benefícios) ou NEGATIVO (adverso), e pode proporcionar ÔNUS ou BENEFÍCIOS SOCIAIS. Não consta haver Lei brasileira definindo o que é DANO AMBIENTAL, o que é um contra-senso, porque há punição por dano ambiental. Conforme Steigleder (2004,p.117):

A expressão “dano ambiental” tem conteúdo ambivalente e, conforme o ordenamento jurídico em que se insere, a norma é utilizada para designar tanto as alterações nocivas como efeitos que tal alteração provoca na saúde das pessoas e em seus interesses.

Milaré (2005,p.734) também se apóia na advertência de Bessa Antunes ao falar nas “dificuldades que a moderna literatura tem encontrado para definir dano ambiental, e aponta vinculação com os conceitos legais de poluição e degradação. Com isso, tende-se a imaginar que os jus ambientalistas definem uma espécie a partir da enumeração de uma sub-espécie.


IMPACTO NÃO É DANO. Impacto negativo não é dano. Impacto positivo não é dano. A aparente confusão legal leva a entender dano como sendo poluição ou degradação. Ora, poluição e degradação certamente não são consistentes com o conceito de impacto positivo. Seriam no máximo o componente negativo da equação, e não todo o impacto, ou a resultante final. Resultado idêntico seria dizer que COMPORTAMENTO é crime, quando comportamento é e não é crime, porque o bom comportamento inquestionavelmente não o é.


Um impacto ambiental negativo pode ser examinado inicialmente em três dimensões, duas não passíveis de classificação como dano.


Numa primeira dimensão, isoladamente, um impacto ambiental negativo poderia ser analisado a) sob o ponto de vista de sua magnitude e b) pelo ponto de vista de sua justificação ética ou imprescindibilidade. O art 6º. da Res. 01/86 do Conama, obriga a sociedade à adoção de um critério de tolerabilidade para impactos de pequena magnitude .Outros impactos são indispensáveis para a vida humana. São impactos autorizado pela sociedade, mormente por serem feitos sob a forma de estudo prévio e participativo, autorizativo. Medeiros (2004,p.157) entende que a participação democrática, aliada à igualdade, fraternidade, remete a responsabilidade ambiental a todos, indistintamente, e nunca atribuição de um indivíduo.Uma vez autorizado pela sociedade, não se falará em dano privado.Aliás, o respeito à autorização social e legal está previsto na Lei 9605/98, de Crimes ambientais.


O inciso II do art 6º. da Res Conama 01/86 exige a previsão da magnitude e importância dos prováveis impactos relevantes e NÃO PERMITE seu exame isolado dos impactos ambientais positivos, tratados a seguir. Essa consideração é compatível com o Art. 170 de nossa Constituição Federal, que exige tratamento conforme a magnitude do impacto em si. A necessidade de considerar a significância do impacto também foi contemplada no art. 54 da Lei 9605/98, de Crimes Ambientais.


Mas mesmo que de magnitude e importância relevante, ainda assim o impacto ambiental negativo por si só não pode ser considerado dano, sem levar em conta outros componentes positivos, o que permite construir a ponte para a segunda dimensão.


Então, tem-se uma segunda dimensão para se considerar um impacto ambiental. Tem-se que considerar o impacto positivo, os benefícios ambientais do impacto. Neste caso, a Resultante seria a soma algébrica das magnitudes dos impactos ambientais positivo e negativo.


Uma terceira dimensão, cumulativa, do impacto ambiental, consiste em considerar os custos e benefícios sócio-econômicos deste impacto, além dos benefícios ambientais, cumulativamente resultando com isto, ao final um resultado sistêmico (FENKER,2007a).


III A MENSURAÇÃO SISTÊMICA E SUSTENTÁVEL DO IMPACTO


Neste sentido, pode-se recorrer à Ciência Contábil para se contabilizar o impacto em suas diversas dimensões. O Resultado ou Rédito Contábil de uma organização corresponde à diferença entre Receitas e Custos. O parágrafo 1º do artigo 187 da Lei 6404/76 diz que o Resultado pode ser Positivo (Lucro ) ou Negativo (Prejuízo). Resultado é Gênero, sendo Lucro e Prejuízo as espécies. Analogamente, na área ambiental Impacto é o gênero, que decorre do confronto de Receitas (Benefícios Ambientais + Benefícios Sociais+ Benefícios Econômicos), e dos Custos (Custos ambientais + Custos Sociais + Custos Econômicos), sendo espécies Impactos Positivos e Impactos Negativos.


Pode-se então construir a equação final

.
Resultado do Impacto = (IAP+ISP+IEP) – (IAN+ISN+IEN), no qual:


IAP = Impacto Ambiental Positivo IAN = Impacto Ambiental Negativo


ISP = Impacto Social Positivo ISN = Impacto Social Negativo


IEP = Impacto Econômico Positivo IEN = Impacto Econômico Negativo


O Resultado (gênero) será positivo (lucro ou benefício final) ou negativo (prejuízo final).
Sistemicamente, não se pode examinar o impacto ambiental dissociado dos sociais e econômicos. Portanto, quando alguém interpreta dano ambiental como sinônimo de impacto negativo, está omitindo, não só o componente positivo do impacto ambiental, como os impactos sociais e os econômicos.


A Lei 6938 de 31/08/1981 que é base da Política Nacional do Meio Ambiente definida na Constituição, exige a consideração dos aspectos sócio-econômicos. Estas considerações de Balanço ou Resultado de impactos positivos e negativos pode ser resumida pelo termo SUSTENTABILIDADE, tão presente em nosso momento histórico.Não existe atuação ambiental dissociada de atuação social e econômica. Portanto, não existe impacto ambiental dissociado de impacto social e de impacto econômico. Não há como analisar um sem o outro.
Em toda atuação (ato-ação) humana existem riscos. Na atuação ambiental não poderia ser diferente. A existência de riscos está associada, é inerente à atividade, incluindo riscos de falhas humanas.Em princípio, o risco é da sociedade, ao necessitar um bem ou serviço. Neste ponto é clara a lição de MIRRA:


A partir daí, o que se verifica é que os profissionais envolvidos com a utilização da legislação ambiental passam a ter de lidar com probabilidades na aplicação do Direito Ambiental e os juízes, principalmente, passam a ter de tomar decisões nos processos com base nessas mesmas probabilidades, o que contraria a formação tradicional dos juristas de uma forma geral e dos juízes em especial, como sabido bastante apegada à idéia de segurança e certeza jurídicas.


IV CONCLUSÕES


O Homem somente sobrevive daquilo que extrai da natureza. Tudo o que possui matéria é extraído da natureza. Homem e natureza são um só. A novidade do tema ambiental emergente explica o estágio embrionário em que nos encontramos, em termos de conscientização social, crenças e valores, quanto em termos de regulação e aplicação. Os gestores ambientais das organizações enfrentam um alto risco jurídico de interpretações equivocadas que podem comprometer a sustentabilidade de sua empresa.


O mundo jurídico, por sua vez, tão autônomo na aplicação das Leis, deveria tomar consciência de que o tema ambiental não pode ser tratado senão de forma holística, sistêmica, o que implica na indispensável atuação multidisciplinar para qualquer tomada de decisão, sob pena de parcialidade. A consideração de dano não pode ser dissociada de impacto, em suas dimensões positiva e negativa. Impacto ambiental, por outro lado, não pode ser analisado dissociado de impacto econômico e social.


A sustentabilidade que se busca neste planeta é a do Ser Humano Integral, e o equilíbrio exige consideração sistêmica de todos aspectos envolvidos: sustentabilidade que permite a vida das atuais e das futuras gerações. Cabe aos gestores incorporarem na área econômica as considerações, crenças e valores éticos, sociais e ambientais emergentes, como estratégia de competitividade sustentável a longo prazo.


Referências
CAPRA, FRITJOF. O Ponto de Mutação: A Ciência, a Sociedade e a Cultura emergente. Cultrix: São Paulo, 2006

DIEHL, Carlos Alberto. Controle Estratégico de Custos: Um modelo referencial avançado. 2004. 306f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004.

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____________ (b) Natureza: Fonte de Matéria-Prima para o Homem? Disponível Disponível em:


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acesso em :15/08/2007 02:09


MEDEIROS, FERNANDA L. Meio Ambiente: Direito e Dever Fundamental. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2004.
MILARÉ, ÉDIS. Direito do Ambiente: doutrina – jurisprudência – glossário. São Paulo: Ed. RT, 2005


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http://www.aprodab.org.br/biblioteca/doutrina/alvm01.doc.
Acesso em 17/07/2007 23:46


PIZZATTO, LUCIANO. Até matar mosquito passou a ser crime:erro ou brincadeira. Disponível em :

http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=30547
Acesso em 25 jul 2007 5:51


SAVITZ, A; WEBER, K. A Empresa Sustentável. Rio de Janeiro: Campus; 2007.
STEIGLEDER, ANNELISE M. Responsabilidade Civil Ambiental: As Dimensões do Dano Ambiental no Direito Brasileiro..Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2004.

Disponível em: www.ambientebrasil.com.br/espaco_leitor/viewtopic.php?id=1219861. Acesso em 04/01/2008.

TEXTO 02 - EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

A Educação, em todas as suas formas, pode moldar o mundo de amanhã, instrumentalizando indivíduos e sociedades com as habilidades, perspectivas, conhecimento e valores para se viver e trabalhar de maneira sustentável. Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS) é uma visão da educação que busca equilibrar o bem-estar humano e econômico com as tradições culturais e o respeito aos recursos naturais do planeta. A EDS utiliza métodos educacionais transdisciplinares para desenvolver uma ética para a educação permanente; promove o respeito às necessidades humanas compatíveis com o uso sustentável dos recursos naturais e com as necessidades do planeta; e nutre o sendo de solidariedade global.

Uma Nova Visão da Educação

Educação para o desenvolvimento sustentável é um “conceito dinâmico que compreende

uma nova visão da educação que busca conscientizar pessoas de todas as idades para assumir a responsabilidade de criar e desfrutar um futuro sustentável”. O objetivo geral da EDS é conscientizar cidadãos para agir por mudanças sociais e ambientais positivas, implicando em uma ação participativa.

EDS integra conceitos e ferramentas analíticas de uma variedade de disciplinas para auxiliar pessoas a compreenderem melhor o mundo em que vivem. Perseguir o desenvolvimento sustentável através da educação requer que educadores e educandos reflitam criticamente em suas próprias comunidades, identifiquem elementos inviáveis em suas vidas, e explorem tensões entre valores e objetivos conflitantes. A EDS traz uma nova motivação para o aprendizado na medida em que os educandos tornam-se conscientizados para desenvolver e avaliar visões alternativas de um futuro

sustentável e concretizá-las coletivamente.

Educação para o Desenvolvimento Sustentável: um Conceito em Evolução

A partir do momento em que o desenvolvimento sustentável foi pela primeira vez apoiado pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 1987, o conceito de educação para o desenvolvimento sustentável foi também explorado. A Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento no Rio de Janeiro (Rio-92) uniu representantes de governos, organizações internacionais e não-governamentais e sociedade civil para discutir os desafios do próximo século e adotar um plano global de ação para enfrentá-los. O plano de ação, conhecido como Agenda 21, forneceu uma série de princípios para auxiliar Governos e outras instituições na implementação de

políticas e programas para o desenvolvimento sustentável. O capítulo 36 da Agenda 21 afirma que a educação é essencial no rumo ao desenvolvimento sustentável.

Seguindo a Rio-92, a Comissão para o Desenvolvimento Sustentável indicou a UNESCO para ser o organismo coordenador do capítulo 36, responsável por acelerar as reformas na educação e coordenar as atividades dos parceiros. A UNESCO foi também encarregada de fornecer apoio técnico e profissional aos Estados Membros, desenvolvendo currículos experimentais e material de treinamento; e disseminar políticas, programas e práticas inovadoras para a Educação para o Desenvolvimento

Sustentável.

O que é Educação para o Desenvolvimento Sustentável?

1 UNESCO, Education for Sustainability – from Rio to Johannesburg: Lessons Learnt from a Decade of Commitment, 2002. 2 Esses elementos foram retirados do rascunho, Educação para o Desenvolvimento Sustentável: o papel do setor educacional, um relatório preparado pela EDS para um encontro intersetorial, 5 de março de 2003.

O capítulo 36 identifica quatro grandes premissas da Educação para o Desenvolvimento

Sustentável:

Promoção e Melhoria da Educação Básica: o acesso à educação básica ainda é um problema para muitos – especialmente meninas e adultos analfabetos. Aumentar simplesmente a alfabetização básica, como no ensino atual, não desenvolverá significativamente sociedades sustentáveis. Ao contrário, a educação básica deve focar na comunhão de conhecimento, habilidades, valores e perspectivas que encorajem e apóiem os cidadãos a levar vidas sustentáveis.

Reorientar a Educação existente em todos os níveis em direção ao Desenvolvimento Sustentável: repensar e revisar a educação desde a creche até a universidade para incluir mais princípios, habilidades, perspectivas e valores relacionados à sustentabilidade em cada uma das três esferas – social, ambiental e econômica – é importante para as sociedades atuais e futuras.

Desenvolver Entendimento Público e Consciência da Sustentabilidade: avanços na direção de sociedades mais sustentáveis requerem uma população que seja ciente dos objetivos das sociedades sustentáveis e que tenha conhecimento e habilidades para contribuir com esses objetivos. Cidadãos conscientes do voto e consumidores informados podem auxiliar comunidades e governos a adotar medidas para a sustentabilidade e caminhar em direção a sociedades mais sustentáveis.

Treinamento: todos os setores trabalhistas podem contribuir para a sustentabilidade local, regional e nacional. O desenvolvimento de programas de treinamento especializado para garantir que todos os setores tenham o conhecimento e habilidades necessários para realizar seu trabalho de forma sustentável, tem sido identificado como um componente importante para a EDS.

Educação para o Desenvolvimento Sustentável em Ação

Por mais de uma década, muitas instituições de ensino superior, organizações não governamentais e agências de governo do mundo inteiro fizeram esforços significativos para incorporar o desenvolvimento sustentável em programas acadêmicos, operações e comunidades locais. A partir dessas experiências, fica claro que embora haja consenso nos objetivos gerais da EDS, sua criação e implementação nos níveis local, regional e nacional diferem, de acordo com as diferentes condições sociais, econômicas e ambientais, de forma relevante e culturalmente apropriada. Além disso, iniciativas educacionais devem levar em consideração as culturas indígenas e minorias assim como

assumir e facilitar suas importantes contribuições para o processo do desenvolvimento sustentável.

O redirecionamento da educação para o desenvolvimento sustentável deve ser apoiado pela cooperação internacional em todos os níveis e por múltiplos parceiros. Cada educador e disciplina têm um aspecto que pode contribuir com o conteúdo e pedagogia da EDS. As comunidades podem contribuir com o desenvolvimento dos currículos da EDS de forma a garantir que esses reflitam o conhecimento, as habilidades, perspectivas e prioridades das populações locais. Líderes de governo devem dar passos para reorientar as políticas e sistemas nacionais de educação em direção à EDS e estabelecer metas para cumprir compromissos internacionais. Finalmente, redes e parcerias entre governantes, instituições e organizações, sociedade civil, setor privado e mídia podem auxiliar na tradução de conceitos em objetivos e ações.

Compromissos Internacionais

Líderes de estados, ONGs, empresários e outros grupos reafirmaram seu compromisso em 2002 na Conferência Mundial para o Desenvolvimento Sustentável em Johannesburgo. A centralidade da educação, definida externamente, para a criação de um futuro sustentável é evidente através das diversas referências em quase todos os capítulos do Plano de Implementação e no Parágrafo 18 da Declaração Política. O Plano de Implementação da Conferência Mundial reconhece a educação como crucial para o desenvolvimento sustentável por seu próprio mérito, mas também a vê como peça chave para transformações e uma ferramenta para atender questões como igualdade de gênero, desenvolvimento rural, saúde, HIV/AIDS e padrões de consumo, na medida em que elas interceptam a agenda do desenvolvimento sustentável3.

O Papel da UNESCO: Educação para o Desenvolvimento Sustentável

Em 20 de dezembro de 2002, a Assembléia Geral das Nações Unidas adotou, por consenso, a resolução estabelecendo a Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável. A resolução designa o período de dez anos, de 2005 a 2014, e declara a UNESCO como a agência líder para promover a Década. A UNESCO terá um papel duplo a desempenhar: primeiro como agência líder na promoção da Década e segundo como um implementador substantivo da EDS.

Aumentar a qualidade e abrangência da educação e reorientar seus objetivos para reconhecer a importância do desenvolvimento sustentável deve ser uma das maiores prioridades da UNESCO e do mundo na vinda da Década. A Educação para o Desenvolvimento Sustentável deve ser também atenta aos desdobramentos e reformas na educação, particularmente ao Plano de Ação de Dakar de Educação para Todos (EPT), a Década das Nações Unidas para a Alfabetização e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

O desafio para implementar a Educação para o Desenvolvimento Sustentável requer parcerias entre governos, comunidades acadêmicas e científicas, professores, ONGs, comunidades locais e mídia.

A Década oferece uma oportunidade para a UNESCO e seus parceiros para reorientar a educação em direção à consciência de que todos nós compartilhamos um destino comum e um compromisso de um futuro melhor para as pessoas e o planeta.

Section for Education for Sustainable Development (ED/PEQ/ESD)

web: www.unesco.org/education.desd

TEXTO 03 – OS IMPACTOS SÓCIO-AMBIENTAIS DA TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO

Arlete Moysés Rodrigues[1]

A tecnicização do território - Todos os componentes da sociedade são promotores do desenvolvimento, embora este seja atribuído apenas aos detentores de capital, que recebem os “frutos” do progresso. Os demais - a maioria - ficam com os “frutos podres” pois não têm acesso aos bens e serviços produzidos.

As inovações tecnológicas transformam, modificam, alteram o espaço geográfico em todas as escalas (local, nacional e global). Paul Virilio, ao escrever sobre os motores da história, nos mostra como as inovações técnicas transformam as relações entre os indivíduos com a natureza em todas as escalas. Os motores a vapor, a explosão, o elétrico, o foguete e o da informática, contribuíram para uma “tecnicização do território”, tornando assim o espaço geográfico cada vez mais mecanizado com profundas alterações no modo de produzir, nas formas de circulação e de consumo do espaço.

No atual período histórico, que o geógrafo Milton Santos chamou de meio técnico científico-informacional, está cada vez mais presente o uso da tecnologia para o planejamento urbano, rural, regional. Essa relação passa a ser tão intrínseca que alguns autores o denominam de era da tecnociência ou tecnosfera ressaltando a inseparabilidade de ambas.

Assim, o progresso acelera-se. As mazelas são consideradas desvios do modelo: os problemas urbanos são atribuídos à falta de planejamento, à migração, etc. Os problemas ambientais à pobreza que não sabe “preservar”, ou seja, que desmata, que joga lixo nas águas, etc. Ou seja, os impactos não são analisados em sua complexidade, mas atribuídos a falhas técnicas e/ou humanas. As análises dos impactos são simplistas, definem como prioridade a mitigação dos mesmos no “meio-ambiente” nos locais onde haverá empreendimentos.

Os impactos sócio-ambientais - Praticamente todos os elementos da natureza e a própria natureza se transformaram em “recursos”, ou melhor, mercadorias. A água, elemento vital, é denominada “recurso” hídrico. A escassez da água faz com que se procurem formas de “administrá-la” com o “gerenciamento de recursos hídricos”, de “gestão de bacias hidrográficas”, criando-se órgãos administrativos como os comitês de bacias hidrográficas que tentam “organizar” a captação, a distribuição, o uso da água.

Foto: NASA/JPL/NIMA

Mas as bacias hidrográficas integram a paisagem e não podem ser isoladas sem considerar a localização, características do relevo, de clima, de drenagem, de ocupação sócio-espacial, das atividades econômicas das áreas onde se inserem. Também não é possível considerar que a dinâmica das bacias hidrográficas possa ser definida nos limites administrativos (município, estado, país). Basta lembrar que a bacia amazônica drena mais de um país e que a do São Francisco banha mais de um estado brasileiro.

Além disso, os comitês de bacias hidrográficas não dispõem de instrumentos para analisar ou intervir no processo de ocupação do território. Ocorrem centenas de intervenções pontuais do poder público, da iniciativa privada, desarticuladas entre si e dos comitês. Também não estão integradas com propostas gerais do chamado planejamento sócio-ambiental.

As alterações do regime hídrico devem ser, assim, objeto de compreensão e análise da complexidade e não apenas “imaginar” a água como um recurso isolado. As mudanças de cursos de rios, de captação de águas, têm sido relacionadas apenas à questão do abastecimento e não à complexidade do significado que envolve uma área drenada por um rio e seus afluentes.

Os “recursos hídricos” são problemáticos em todas as bacias hidrográficas, pois o recurso água é rapidamente exaurido por empreendimentos que comprometem sua qualidade e quantidade com soterramento de nascentes, derrubada de matas galerias, impermeabilização do solo, alteração do escoamento das águas pluviais.

Indiretamente como produto do processo de industrialização e urbanização, altera-se a quantidade e qualidade de água disponível. Escondem-se os rios (canalização), ocupam-se várzeas, esgotos são despejados sem tratamento, sedimentos são carreados pelas chuvas provocando o assoreamento de rios, córregos, represas. As ilhas de calor (micro-clima) interferem na precipitação e, portanto, na quantidade de água das chuvas que abastecem os mananciais hídricos. Na metrópole paulista está ocorrendo deslocamento das chuvas de convecção (verão) das áreas de mananciais para as áreas centrais, dada a maior temperatura dessas áreas. A mudança climática global interfere no clima, na pluviometria mundial. Altera-se, em conseqüência, a dinâmica da circulação das águas superficiais e as possibilidades de uso, tornando-a mais escassa e cara.

Diretamente há inúmeros exemplos de interferência na problemática das águas com alteração de cursos de rios, como o do Rio Pinheiros que teve seu curso revertido para gerar energia elétrica, retificação de rios meândricos, transferência de águas de uma bacia para outra, tornando-a “furada”, com água captada para outra área alterando a dinâmica natural.

A grande obra do governo: o projeto São Francisco - O Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias do Nordeste Setentrional, que pretende ser empreendido pelo governo Lula, sobretudo pelo Ministério da Integração Nacional, da maneira que está sendo proposto é um equívoco. Este projeto localiza-se em área de clima semi-árido, com pequena precipitação pluviométrica e temperatura elevada. A transposição de rios, córregos de uma bacia hidrográfica localizada em clima semi-árido provocará conseqüências que não estão sendo analisadas. O que ocasionará “furar” a bacia do Rio São Francisco? As análises consideram todas as possibilidades que a interferência na natureza provocaria na região? Analisa-se a complexidade sócio-espacial?

Trata-se, na verdade, de um macro sistema de engenharia, onde o espaço é pensado de forma geométrica e não geográfica, ou seja, calcula-se a vazão para uma possível retirada, 3,5% da vazão total do Rio São Francisco, a capacidade das estações de bombeamento, a extensão dos aquedutos, o diâmetro dos túneis, e pouco, ou nada, se estuda sobre a complexidade sócio-espacial da região, sobre os impactos sociais. Afinal, de que adiantaria levar água para uma região onde a concentração fundiária é, ainda, o principal obstáculo a ser transposto? De que adiantaria levar água para uma região onde as pessoas não têm terra? E por último, quem usará essa água? O problema fundamental é a cerca das propriedades, ou a seca?

Com o investimento previsto de cerca de 5 bilhões de reais, o Projeto de Integração visa inserir, ainda mais, a região Nordeste na Divisão Internacional do Trabalho. A região de influência dos eixos de transposição Norte e Leste, funcionará por uma racionalidade exclusiva do valor de troca em detrimento do valor de uso, transformando-se, assim, em mais um espaço da “globalização”. Verifica-se, assim, que a forma de atuação, intervenção nas bacias hidrográficas não difere do processo geral de apropriação e propriedade e do ideário do desenvolvimento entendido como progresso. Essas intervenções são analisadas como se formassem um circuito fechado do empreendimento que se pretende implantar.

Mas a natureza não tem fronteiras estabelecidas pelos homens nem seu tempo é semelhante ao tempo social. A transferência de água de uma bacia para outra, de uma área da bacia para outras regiões é considerada apenas em aspectos pontuais sem considerar a complexidade do que ocorre e ocorrerá com esses processos.

Genericamente os estudos aparecem mais como um conjunto de justificativas para os empreendimentos com propostas de mitigações de intervenção definidas a priori pelos empreendedores públicos e privados. Consistem em repor vegetação, implantar pequenos parques em outros locais ou nas vizinhanças.

O efeito cumulativo e/ou indutor, o crescimento das atividades econômicas, a expansão das áreas ocupadas, o crescimento da população, a alteração de vazão dos rios em função da ocupação das várzeas, maior consumo de água, a evapo-transpiração, as alterações na infiltração das águas pluviais, considerando a impermeabilização, destruição das matas galerias em especial nas áreas de nascentes, etc., alterações climáticas mundiais, de micro-climas, não são sequer mencionadas.

Dada as formas de apropriação/propriedade de um elemento da natureza hoje escasso, procura-se gerir a natureza incluindo-se o que se chama de participação social nas audiências públicas dos Estudos de Impactos Ambientais (EIA), restritos ao empreendimento, utilizando-se das palavras mágicas, a busca do desenvolvimento sustentável. Não se tem notícia de análise de estudos prévia dos impactos de vizinhança ou do debate sobre os planos diretores de todos os municípios que serão atingidos como estabelece a Lei 10257/01 - Estatuto da Cidade - para averiguar se uma obra dessa envergadura atende aos princípios da função social da propriedade.

Para tratar da transposição do Rio São Francisco deve-se considerar que haverá uma alteração em toda a dinâmica territorial do país. Toda a sociedade brasileira deveria ter acesso aos propósitos e debater essa problemática e não apenas o que se define como áreas dos comitês da Bacia do São Francisco. Afinal, como já dito, a natureza não tem fronteira administrativa.

Não é possível considerar válido que o que foi proposto na época do Império, tenha sido retomado no final do século XX e seja implementado no século XXI sem que se analise o impacto social, econômico, político, considerando o que se hoje se conhece dos processos da natureza e da sociedade.

Disponível em http://www.terrazul.m2014.net/spip.php?article200 . Acesso em 29/12/2007. Para saber mais sobre o assunto, acesse os sites:

www.umavidapelavida.com.br/

www.ufmg.br/online/arquivos/006796.shtml

www.integracao.gov.br/saofrancisco

www.ambientebrasil.com.br/.../agua/doce/index.html&conteudo=./agua/doce/artigos/transposicao.html

www.agenciabrasil.gov.br/media/infograficos/2007/02/20/260207


[1] Professora livre docente em geografia do IFCH-Unicamp